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Quem sou eu

domingo, 27 de novembro de 2011

Tartaruguinha de crochê

Adorei esta linda tartaruguinha de crochê que encontrei em http://crochedaju.webnode.com.br/

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tesouros

A única propriedade real na vida é a dos bens ou dos males que incorporamos à própria alma.
       Dos bens que constroem o paraíso da consciência feliz e dos males que edificam o purgatório do coração pleno de cobiça.
       Não te agarres aos patrimônios terrestres de que és usufrutuário provisório.
       Olha o pretérito e reconhecerás a insânia dos que passaram pelo mundo dominando o solo e devorando o suor do próximo, como se o tempo e o espaço lhes pertencessem.
       Os museus jazem repletos da indumentária brilhante dos dominadores e das baixelas preciosas dos que se supuseram senhores exclusivos do pão.
       Coleções de cinzas douradas guardam a usura e a vaidade, a mentira da bolsa estéril e o engano cruel da posse inútil.
       Aproveita a tua hora e faze circular os valores da bondade no centavo que possa nutrir a paz e o reconforto de outrem. Amealharás, assim, os tesouros imperecíveis.
      

.Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Fonte de Paz (extrato) - Ed. IDE


Fonte:www.licoesdevida.org.br
 

domingo, 23 de outubro de 2011

Obediência com resignação


       O equilíbrio e a harmonia resultam da obediência às leis que regem a vida.
       A sinfonia harmoniosa depende da submissão dos instrumentos à pauta e à regência.
       A saúde é consequência da obediência do espírito às conjunturas da evolução.
       A obediência decorre do conhecimento dos deveres em relação aos objetivos da existência humana.
       Mas obediência não é receio submisso, nem resignação é indiferença, pois luta é sempre um desafio da evolução.
       A rebeldia é processo de ação em faixa primitiva, enquanto que a obediência é conquista da razão esclarecida.
       O bruto reage; o sábio age. O primeiro agride, o segundo elucida.
       Não te revoltes, se as coisas diferem de teu desejo. A realidade é consoante deve ser e não conforme a cada qual apraz.
       A obediência liberta; a resignação sublima a alma. Uma vem do conhecimento e a outra do sentimento.
        

.Joanna de Ângelis / Médium Divaldo Franco
Livro: Ementário Espírita (extrato) - Ed. LEAL

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nara Leão


Nasceu em 19 de janeiro de 1942. Morreu na manhã de 7 de junho de 1989 vítima de um tumor cerebral inoperável aos 47 anos de idade.
A menina de classe média carioca nos anos dourados da década de 50, teve como seu quintal as areias ainda brancas das praias da zona sul carioca. Nara tentou dança, mais gostava mesmo de fazer gravuras. Um de seus primeiros namoradinhos foi Roberto Menescal, foi ela quem apresentou a Menescal o tal “ JAZZ”. Entediada de estudar acordeom, o instrumento da moda. Caiu de amores por outro instrumento, o violão, desprezado por sua irmã Danuza. Nara escolheu bem, pois o violão foi seu companheiro por toda a vida: “Ele é como um namorado. Ajuda, aconchega.” Falou Nara certa vez sobre seu violão. Nara e sua turma de praia, insatisfeitos com a música que escutavam. Começaram a se reunir para escutarem coisas diferentes, pesquisarem, e até fazer novas músicas. O grupo começou a aumentar, nomes como Ronaldo Bôscoli, João Gilberto se juntaram aos demais. A casa de Nara Leão, foi o principal ponto de encontro dessa turma, mas não era o único. Tinha a casa do pianista Bené Nunes, entre outros. O folclore tratou de criar as lendas, que não são poucas e existem até hoje. Como tudo a Bossa Nova – nome que foi dado ao que podemos chamar de movimento musical – tinha o seu mentor Ronaldo Bôscoli, seus “cabeças”, como Roberto Menescal, Carlos Lyra e João Gilberto. E como se tratava de musicas, com letra, verdadeiras poesias, tinha também sua musa. Assim Nara Leão ganhou seu eterno apelido de Musa da Bossa Nova. Mas a Bossa Nova ficou Pequena para as salas dos apartamentos em que se reunia. Logo começaram os Show´s em escolas, grêmios, faculdades. Foi nesses shows que aconteceu a estréia de Nara Leão. Nara muito tímida, foi vítima de uma “armação” de Silvinha Telles, que antes de chamá-la ao palco, mandou fechar todas as portas. O nervosismo de Nara foi tamanho, que cantou de costas para o público. Ai, começaram a surgir os primeiros NARÓLOGOS, e a fama dos joelhos de Nara. Como os mais belos de nossa música.


Nara faz sua estréia profissional no musical de Vinicius de Morais e Carlos Lyra, POBRE MENINA RICA. Mas em 1964 Nara surpreende com seu primeiro disco. Nara resgata o samba de morro, lança e relança os sambistas do mais puro samba. O incomparável Cartola, Nelson Cavaquinho, também com musicas de Carlos Lyra e Vinicius. Mas nada de sorriso, amor e flor. Todas engajadas com temáticas da realidade brasileira. Nara foi a primeira cantora branca da chamada zona sul, a fazer esse tipo de valorização dos sambistas esquecidos, os resgatando em disco. Nara foi aclamada e também perseguida por esse seu feito. Começou ai, não diria o melhor momento na carreira de Nara Leão, mas sem sombra de duvidas o mais importante. Nara se engaja na luta por justiça social, tendo como principal arma, sua música. Depois do golpe militar, Nara troca farpas com os militares, chegando quase a ser enquadrada na lei de segurança Nacional. Só não o foi devido a mobilização dos intelectuais a seu favor. 

domingo, 24 de julho de 2011

Xale de Crochê

Encontrei esta dica na net!

O Alimento Espiritual

O professor lutava na escola com um grande problema.
Os alunos começaram a ler muitas histórias de homens maus, de roubos e de crimes e passaram a viver em plena insubordinação.
Queriam imitar aventureiros e malfeitores e, em razão disso, na escola e em casa apresentavam péssimo comportamento.
Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se bem-educados, e outros se entregavam a brinquedos de mau gosto, acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.
Esqueciam-se dos bons livros.Zombavam dos bons conselhos.
O professor, em vista disso, certo dia reuniu todas as classes para a merenda costumeira, apresentando-se uma surpresa esquisita.
Os pratos estavam cheios de coisas impróprias, tais como pães envolvidos em lama, doces com batatas podres, pedaços de maçãs com tomates deteriorados e geléias misturadas com fel e pimenta.
Os meninos revoltados gritavam contra o que viam, mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra, disse-lhes:
- Meus filhos, se não podemos dispensar o alimento puro a benefício do corpo, precisamos também de alimento sadio para a nossa alma. O pão garante a nossa energia física, mas a leitura é a fonte de nossa vida espiritual. Os maus livros, as reportagens infelizes, as difamações e as aventuras criminosas representam substâncias apodrecidas que nós absorvemos, envenenando a vida mental e prejudicando-nos a conduta. Se gostamos das refeições saborosas que auxiliam a conservação de nossa saúde, procuremos também as páginas que cooperam na defesa de nossa harmonia interior, a fim de nunca fugirmos ao correto procedimento.
Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.
Os alunos retiraram-se cabisbaixos.
E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada, modificando-se para melhor.

Francisco Cândido Xavier. Livro: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Povos índigenas



Os habitantes do continente americano descendem de populações advindas da Ásia, sendo que os vestígios mais antigos de sua presença na América, obtidos por meio de estudos arqueológicos, datam de 11 a 12,5 mil anos. Todavia, ainda não se chegou a um consenso acerca do período em que teria havido a primeira leva migratória.
Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindo da América do Norte através do istmo do Panamá, e que ocuparam virtualmente toda a extensão do continente há milhares de anos. De lá para cá, estas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social distintas entre si.
Não existe consenso também, entre os arqueólogos, sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul. Até há alguns anos, o ponto de vista mais aceito sobre este assunto era o de que os primeiros habitantes do continente sul-americano teriam chegado há pouco mais de 11 mil anos.
No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás. Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam. Assim, há uma tendência cada vez maior de os pesquisadores reverem essas datas, já que pesquisas recentes vêm indicando datações muito mais antigas
 Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início a um processo de migração que se estenderia até o início do século XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas.
O processo de colonização levou à extinção muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja pela ação das armas, seja em decorrência do contágio por doenças trazidas dos países distantes, ou, ainda, pela aplicação de políticas visando à "assimilação" dos índios à nova sociedade implantada, com forte influência européia.
Embora não se saiba exatamente quantas sociedades indígenas existiam no Brasil à época da chegada dos europeus, há estimativas sobre o número de habitantes nativos naquele tempo, que variam de 1 a 10 milhões de indivíduos.
Estima-se que só na bacia amazônica existissem 5.600.000 habitantes. Também em termos estimativos, os lingüistas têm aceito que cerca de 1.300 línguas diferentes eram faladas pelas muitas sociedades indígenas então existentes no território que corresponde aos atuais limites do Brasil.
Dezenas de milhares de pessoas morreram em conseqüência do contato direto e indireto com os europeus e as doenças por eles trazidas. Doenças hoje banais, como gripe, sarampo e coqueluche, e outras mais graves, como tuberculose e varíola, vitimaram, muitas vezes, sociedades indígenas inteiras, por não terem os índios imunidade natural a estes males.
Hoje, no Brasil, vivem mais de 800 mil índios, cerca de 0,4% da população brasileira, segundo dados do Censo 2010. Eles estão distribuídos entre 683 Terras Indígenas e algumas áreas urbanas. Há também 77 referências de grupos indígenas não-contatados, das quais 30 foram confirmadas. Existem ainda grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao orgão federal indigenista.

O Estado de Alagoas tem uma população índigena de 5.993 habitantes, distribuídos nos seguinte grupos: Cocal, Jeripancó, Kariri-Xocó, Karapotó,Tingui-Botó,Wassú e Xucuru-Kariri
 

domingo, 5 de junho de 2011

Deus conta contigo

Ouço-te ,às vezes, coração amigo,

Em torno ao bem, numa questão qualquer:

- "Farei...Conseguirei...Conta comigo...

Se Deus quiser, se Deus quiser..."

Mas não te alteres, a pretexto disso.

De segundo a segundo, estrada a estrada,

A Vontade de Deus é revelada

Em bondade e serviço.

Fita os quadros da Gleba , campo afora;

Tudo o que existe, vibra, luta e sente,

Serve constantemente,

Dia-a-dia, hora a hora!...

De alvorada a alvorada, o sol fecundo,

Sem aguardar requerimento,

Garante sem cessar o equilíbrio do mundo

De seu carro de luz no firmamento.

A fonte, a deslizar singela e boa,

Passa fazendo o bem,

Dessedenta, consola, alivia, abençoa

Sem perguntar a quem...



Sem recorrer a humanos estatutos,

Nem a filosofia enganosas,

A laranjeira estende os próprios frutos,

A roseira dá rosas.

O lírio não se ofende, nem reclama:

Sobre a terra onde alguém lhe deitou a raiz,

Seja em vaso de estufa ou num trato de lama,

Desabrocha feliz.

Assim no mundo, coração amigo,

Faze o bem onde for, seja a quem for;

Em toda parte , Deus está contigo

Na tarefa do amor.

Maria Dolores

do Livro Poetas Redivivos

Francisco C.Xavier

pgs 150 e 151


domingo, 29 de maio de 2011

Soneto da Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento



Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto


Que mesmo em face do maior encanto


Dele se encante mais meu pensamento.





Quero vivê-lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto


E rir meu riso e derramar meu pranto


Ao seu pesar ou seu contentamento





E assim, quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, angústia de quem vive


Quem sabe a solidão, fim de quem ama





Eu possa me dizer do amor (que tive):


Que não seja imortal, posto que é chama


Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.




Arte Naif

Arte Naïf ou arte primitiva moderna. O termo Arte Naïf aparece no vocabulário artístico, em geral, como sinônimo de arte ingênua, original e/ou instintiva, produzida por autodidatas que não têm formação culta no campo das artes. Nesse sentido, a expressão se confunde freqüentemente com arte popular, arte primitiva e art brüt, por tentar descrever modos expressivos autênticos, originários da subjetividade e da imaginação criadora de pessoas estranhas à tradição e ao sistema artístico. A pintura Naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo. As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística.


A história da pintura Naïf liga-se ao Salon des Independents [Salão dos Independentes], de 1886, em Paris, com exibição de trabalhos de Henri Rousseau (1844 - 1910), conhecido como "Le Douanier", que se torna o mais célebre dos pintores naïfs. Com trajetória que passa por um período no Exército e um posto na Alfândega de Paris (1871-1893), de onde vem o apelido "Le Douanier" (funcionário da alfândega), Rousseau dedica-se à pintura como hobby. Pintor, à primeira vista, "ingênuo" e "inculto", pela falta de formação especializada, dos temas pueris e inocentes, é responsável por obras que mostram minuciosamente, de modo inédito, uma realidade ao mesmo tempo natural e fantasiosa, como em A Encantadora de Serpentes, 1907.Seu trabalho obtém reconhecimento imediato dos artistas de vanguarda do período - como Odilon Redon (1840 - 1916), Paul Gauguin (1848 - 1903), Robert Delaunay (1885 - 1941), Guillaume Apollinaire (1880 - 1918), Pablo Picasso (1881 - 1973), entre outros -, que vêem nele a expressão de um mundo exótico, símbolo do retorno às origens e das manifestações da vida psíquica livre e pura. Em 1928, o colecionador e teórico alemão Wilhelm Uhde (1874 - 1947) - um dos descobridores do artista - organiza a primeira exposição de arte naïf em Paris, reunindo obras de Rousseau, Luis Vivin (1861 - 1936), Séraphine de Senlis (1864 - 1942), André Bauchant (1837 - 1938) e Camille Bombois (1883 - 1910). Mais tarde, o Museu de Arte Moderna de Paris dedica uma de suas salas exclusivamente à produção naïf.

No século XX, a Arte Naïf é reconhecida como uma modalidade artística específica e se desenvolve no mundo todo, sobretudo nos Estados Unidos, na ex-Iugoslávia e no Haiti.

No Brasil, especificamente, uma série de artistas aparece diretamente ligada à pintura Naïf, como Cardosinho (1861 - 1947), Luís Soares (1875 - 1948), Heitor dos Prazeres (1898 - 1966), José Antônio da Silva (1909 - 1996) e muitos outros.

Atualmente podemos dizer que o Brasil é um dos grandes representantes da Arte Naif mundial. Por ser um país de imensos contrastes, com uma cultura resultante do amálgama de inúmeras outras (a africana, a européia e a indígena), ele é um canteiro fértil para o surgimento e desenvolvimento dessa forma de expressão artística. Apesar desse imenso potencial, somente na década de 50, o Brasil começou a dar atenção a esse grupo de artistas, com as primeiras exposições de Heitor dos Prazeres, Cardosinho, Silvia de Leon Chalreo e José Antonio da Silva. Depois desse início, as décadas de 60 e 70, vão conhecer uma verdadeira explosão de pintores naifs brasileiros, tais como: Ivonaldo, Isabel de Jesus, Gerson Alves de Souza, Elza O . S., Crisaldo de Moraes, José Sabóia e muitos outros.

A Galeria Jacques Ardies, que está localizada na Vila Mariana-SP iniciou suas atividades em agosto de 1979, tendo por vocação a divulgação e a promoção da Arte Naif brasileira.

                                                            Hoje a festa é da vovó-Ana Maria Dias


Fonte:
http://www.ardies.com/
http://oseculoprodigioso.blogspot.com/
http://www.itaucultural.org.br/
http://www.wikipedia.org/

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Toalha Redonda-Crochê


 

Encontrei esta linda toalha em http://belartesanato.arteblog.com.br/20721/Toalha-Redonda

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mediunidade

A faculdade mediúnica, tanto a natural como a de prova, não é fenômeno de nossos dias, destes dias nos quais o Espiritismo encontrou seu clímax, mas sempre existiu, desde quando existe o homem. Sim, porque foi principalmente por meio dela que os Espíritos diretores puderam interferir na evolução do mundo, orientando-o, guiando-o, protegendo-o.


Já sabemos que a mediunidade é problema complexo no que se refere às suas manifestações e natureza, podendo, por isso, ser encarada sob vários pontos de vista.

Quanto a sua razão ser, todavia, afeta dois aspectos que são fundamentais e originalmente opostos, a saber: ou é faculdade própria do Espírito, evolutiva, ou é capacidade transitória de emergência, obtida por graça, com auxílio da qual o Espírito pode apressar a sua marcha e redimir-se.

No primeiro caso, o Espírito já convenientemente evoluído é senhor de uma sensibilidade apurada, que lhe permite vibrar normalmente em planos superiores, sendo a faculdade puramente espiritual.

No segundo caso, foi fornecida ao médium uma condição psicossomática especial, não hereditária, que lhe permite servir de instrumento aos Espíritos desencarnados para suas manifestações, bem com demonstra outras modalidades da vida espiritual.

Conquanto os efeitos sejam, nos dois casos, mais ou menos semelhantes, diferentes são, todavia, as causas e os valores qualitativos das faculdades.

Edgard Armond. Mediunidade, seus aspectos, desenvolvimento e utilização (Extrato do tema).

quinta-feira, 12 de maio de 2011

De Passagem

Irmão,
Enquanto gemes,
Cresce a erva para curar-te as dores,
E enquanto dormes
A pedra te sustenta a habitação.

Enquanto te desfazes em revolta,
O verme permanece trabalhando,
Submisso ao Senhor,
No preparo do chão para que a vida não cesse.

Enquanto te confias
A impropérios da queixa,
Dispõe-se a gota d'água
A socorrer-te a sede.

Enquanto te enveredas
No labirinto imenso
Da palavra insincera ou do tempo perdido,
O minúsculo grão
Desenvolve-se, humilde,
Para atender-te a fome e ajudar-te o celeiro.
Ao redor de teus passos.
Tudo clama – "que fazes?"

Entretanto,
Guardas ouvidos surdos
E as tuas mão inertes
Rogam, em vão, o amparo
Que deviam por si mesmas,
Enriquecendo o bem para a luz imortal.

Abre o teu coração
À glória da verdade e à fonte do amor
Que dimanam sem termo
Do Coração da Vida.
Para que o Sol Divino
Encontre no teu peito
O instrumento ideal de manifestação,
Porque as bênçãos do corpo
É qual a flor da erva,
Hoje brilhando ao céu, amanhã, semimorta...

E o Pai Justo e Bondoso
Que rege o grão de pó e as estrelas suspensas
Vela, agindo conosco,
Dentro e fora de nós,
Perguntando a nós todos,
Em cessando o minuto:
- "Meu filho, que fizestes?"

Rodrigues de Abreu-Médium Chico Xavier
www.mensagemespirita.com.br

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ter e Ser

Traços de insegurança e conflitos da infância passam para a idade adulta quando falta maturidade psicológica do ser.


Daí vem o apego às coisas e pessoas, com conseqüente rejeição de si mesmo, instabilidade emocional e desajuste social.

Sentindo-se frágil, o indivíduo busca realizar-se pela conquista de valores externos.

Acreditando-se merecedor de tudo em primeiro lugar, desconsidera os demais.

Asfixiando a razão pelos tormentos do ser, enlouquece na busca de novos haveres.

Depois da alegria fugaz da posse material, vem a ilusão da dominação arbitrária de outras pessoas, como conquistas a mais.

Mas ninguém vive bem sem a segurança de si próprio. Quem se dedica ao ter e reter, prossegue cheio de preocupações afligentes.

A conquista de si mesmo é realização que independe do ter e reter, mas não prescinde do interesse e luta envidada para ser.

A segurança psicológica pessoal centra-se no autoconhecimento, no auto-amor, no ser.

Joanna de Ângelis-Médium Divaldo Franco

Livro: O Ser Consciente(extrato do tema) Ed.LEAL

Difusora Espírita de Lições de Vida/Alagoas

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bichinhos de Crochê-Amigurumi

 Amigurumi é a arte japonesa que faz animais e bonequinhos em crochê.

Fonte: www.japanistic.com

Culpa e Resgate


Libere-se de qualquer resquício de culpa.
Acerque-se da pessoa a quem você prejudicou, desculpe-se e reabilite-se mediante salutar atuação a favor do ofendido.
Não constranja pessoa alguma a viver com você, seja familiar, amigo ou afeto da alma, recusando-lhe a benção da experiência pessoal.
Mantenha tranquila a sua consciência de dever retamente atendido.
Se você faltou à confiança com que o honraram, mesmo que outros o ignorem, você sabe. O importante é o registro em sua consciência.
A imprudência que você cometeu em qualquer situação cria um processo de causa e efeito que passa a gravitar em torno de você.
As leis, a ordem, a disciplina são processos educativos que devem ser respeitados.
Não creia que “só acontece o que deve acontecer”.
Nenhuma violência sobrevive sem criar reações violentas e os meios excusos não se fazem dignos porque objetivem nobres fins.
Progrida  feliz, sem culpa de qualquer natureza.

Espírito Marco Prisco- Médium Divaldo Franco
Livro: Momentos de Decisão (extrato do tema) Ed: LEAL
Difusora Espírita de Lições de Vida/AL

Justiça e Amor


Enquanto alimentamos o mal em nossos pensamentos, palavras e ações, estamos sob os choques de retorno das nossas próprias criações, dentro da vida.
As dores que recebemos são a colheita dos espinhos que arremessamos.
Agora ou amanhã, recolheremos sempre o fruto vivo de nossa sementeira.
Só o amor é bastante forte para libertar-nos do cativeiro de nossos delitos.
A justiça edifica a penitenciária.
O amor levanta a escola.
A justiça tece o grilhão.
O amor traz a benção.
Quem fere a outrem encarcera-se nos efeitos lamentáveis da própria atitude.
Quem perdoa eleva-se.
Tudo é fácil para quem cultiva a fraternidade, porque o amor liberta e felicita.
Aprendamos a desculpar sempre, porque o céu da liberdade ou o inferno da condenação residem na intimidade de nossa própria consciência.

Espírito Emmanuel- Médium Chico Xavier
Livro: Indulgência(extrato do tema) Ed: IDE
Difusora Espírita de Lições de Vida

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Há 2.000 anos - A história de Lívia e Públio Lentulus


Na época de Cristo, viveu na Terra, Públio Lentulus, um senador romano, esposo de Lívia, nobre romana
de extrema beleza, criatura de alma nobre
e espírito iluminado.
Orgulhoso e fiel a sua casta,
de forma alguma admitia o Cristianismo.
Mesmo tendo Jesus salvado sua filha da morte,
ele não se permitia reconhecer que fora através do Mestre, que ela encontrara a cura.
Esse senador, tinha pela esposa imenso amor e escreveu a ela uma poesia -
Alma Gêmea, mas por uma calúnia levantada por Cláudia, a esposa do governador Poncio Pilatos, sobre sua honra,
ele passou a desprezá-la e isso
se prolongou por vinte e cinco anos.
Diante da situação criada, ela cantava, na solidão
do seu quarto, para seu amado esposo, a linda
poesia que ele lhe dedicara, pois sofria demais
pelo descaso com que era tratada, inocente da
infâmia que o afastara dela.
A ela só restou, para amenizar sua dor, se entregar
a fé em Jesus, dando testemunho dessa fé, indo,
com sua escrava de confiança, às reuniões que
promoviam os seguidores do Mestre.
Públio também sofria, embora sabendo, em seu coração, que sua amada era inocente, mas seu orgulho de romano, o impedia de se reconciliar com ela.
Depois de muito sofrer a sua falta, decide voltar atrás... mas, nessa noite, ela é presa por perseguidores de Jesus, ao ser encontrada no meio da multidão que seguia o Salvador e morre vítima dos leões, no dia seguinte, na arena onde os cristãos eram entregues à morte, para júbilo dos romanos.
O senador faz parte dessa infeliz festa, assistindo aos leões estraçalharem suas vítimas, quando vê brilhar, no chão da arena, um camafeu com seu semblante em alto relevo, que ele havia lhe dado no dia de seu casamento com ela, como prova de união eterna.
Desesperado, ele toma da jóia....
Livia não existe mais nessa Terra...
Leia a história completa, no Livro "Há 2.000 anos", psicografado por Francisco Cândido Xavier, ditado pelo espírito de Emmanuel, reencarnação posterior de Publio Lentulus, o senador romano que perdeu a esposa que tanto amou, em nome do orgulho e por não
aceitar Jesus como o Salvador da Humanidade
http://www.gotasdeamoreluz.com.br