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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mediunidade

A faculdade mediúnica, tanto a natural como a de prova, não é fenômeno de nossos dias, destes dias nos quais o Espiritismo encontrou seu clímax, mas sempre existiu, desde quando existe o homem. Sim, porque foi principalmente por meio dela que os Espíritos diretores puderam interferir na evolução do mundo, orientando-o, guiando-o, protegendo-o.


Já sabemos que a mediunidade é problema complexo no que se refere às suas manifestações e natureza, podendo, por isso, ser encarada sob vários pontos de vista.

Quanto a sua razão ser, todavia, afeta dois aspectos que são fundamentais e originalmente opostos, a saber: ou é faculdade própria do Espírito, evolutiva, ou é capacidade transitória de emergência, obtida por graça, com auxílio da qual o Espírito pode apressar a sua marcha e redimir-se.

No primeiro caso, o Espírito já convenientemente evoluído é senhor de uma sensibilidade apurada, que lhe permite vibrar normalmente em planos superiores, sendo a faculdade puramente espiritual.

No segundo caso, foi fornecida ao médium uma condição psicossomática especial, não hereditária, que lhe permite servir de instrumento aos Espíritos desencarnados para suas manifestações, bem com demonstra outras modalidades da vida espiritual.

Conquanto os efeitos sejam, nos dois casos, mais ou menos semelhantes, diferentes são, todavia, as causas e os valores qualitativos das faculdades.

Edgard Armond. Mediunidade, seus aspectos, desenvolvimento e utilização (Extrato do tema).

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