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Quem sou eu

domingo, 7 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

Cristais

Já na Antártica ouvi ruídos que parecia fritura. Pensei: Será que até aqui há chineses fritando pastéis?
Eram cristais de água doce congelados que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada.O efeito visual era belíssimo.Pensei em fotografar, mas falei para mim mesmo: Calma, você terá muito tempo para isso.Nos 367 dias que se seguiram, o fenômeno não se repetiu.
“Algumas oportunidades são únicas!!”.Como diz Dalai Lama: Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito, um se chama “ontem” e o outro “amanhã”.
Portanto HOJE é o dia certo para AMAR, ACREDITAR, FAZER E principalmente VIVER.


Autor:Amyr Klink*

*Em dezembro de
1989, viajou rumo à Antártica, em um veleiro especialmente construído para a expedição, o Paratii. Permaneceu sozinho por um ano na região, sendo que por sete meses, seu barco ficou preso no gelo da Baía de Dorian. Da Antártica, rumou em direção ao Pólo Norte e retornou ao ponto de partida, a cidade de Paraty, em outubro de 1991.

O Companheiro

“Não devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” Jesus (Mateus, 18: 33)

Em qualquer parte, não pode o homem agir, isoladamente, em se tratando da obra de Deus, que se aperfeiçoa em todos os lugares.
O Pai estabeleceu a cooperação como princípio dos mais nobres, no centro das leis que regem a vida.
No recanto mais humilde, encontrarás um companheiro de esforço. Em casa, ele pode chamar-se “pai” ou “filho”; no caminho, pode denominar-se “amigo” ou “camarada de ideal”.
No fundo, há um só Pai que é Deus e uma grande família que se compõe de irmãos.
Se o Eterno encaminhou ao teu ambiente um companheiro menos desejável, tem compaixão e ensina sempre.
Eleva os que te rodeiam.
Santifica os laços que Jesus promoveu a bem de tua alma e de todos que te cercam.
Se a tarefa apresenta obstáculos, lembra-te das inúmeras vezes em que o Cristo já aplicou misericórdia ao teu espírito, isso atenua as sombras do coração.
Observa em cada companheiro de luta ou do dia uma benção e uma oportunidade de atender ao programa divino, acerca de tua existência.
Há dificuldades e percalços, incompreensões e desentendimentos? Usa a misericórdia que Jesus já usou contigo, dando-te nova ocasião de santificar e de aprender.

Médium Francisco Cândido Xavier. Espírito Emmanuel.Livro Caminho, Verdade e Vida.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Caridade e Esperança


Lembra-te da esperança para que a tua caridade não se faça incompleta.
Darás ao faminto, não somente a côdea de pão que lhe mitigue a fome, mas também o carinho da palavra fraterna, com que se lhe restaurem as energias.
 Não apenas entregarás ao companheiro, abandonado à intempérie, a peça que te sobra ao vestiário opulento, mas agasalhá-lo-ás em teu sorriso espontâneo a fim de que se reerga e prossiga adiante, revigorado e tranquilo.
Não olvides a paciência divina com que somos tolerados a cada hora.
Qual acontece ao campo da natureza, em que o Sol mil vezes injuriado pela treva, mil vezes responde com a bênção da luz, dentro de nossa vida, assinalamos a caridade infinita de Deus, refazendo-nos a oportunidade de servir e aprender, resgatar e sublimar todos os dias.
Não te faças palmatória dos próprios irmãos, aos quais deves a compreensão e a bondade de que recebes as mais elevadas quotas do Céu, na forma de auxílio e misericórdia, em todos os instantes da experiência.
Não profiras maldição nem espalhes o tóxico da crítica, no obscuro caminho em que jornadeiam amigos menos ditosos, ainda incapazes de libertarem a si mesmos das algemas da ignorância.
Recorda que Jesus nos chamou à senda terrestre para auxiliar e salvar, onde muitos já desertaram da confiança no eterno bem.
Seja onde for e com quem for, atende à esperança para que o mundo conquiste a vitória a que se destina.
Aliviar com azedume é alargar a ferida de quem padece e dar com reprimendas é envolver o socorro em repulsivo vinagre de desânimo ou desespero.
À maneira de raio solar que desce à furna cada manhã, restaurando o império da luz, sem reclamação e sem mágoa, sê igualmente para os que te rodeiam a permanente mensagem do amor que tudo compreende e tudo perdoa, amparando e auxiliando sem descansar, porque somente pela força do amor alcançaremos a luz imperecível da vida.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Araras, SP: IDE. 1978.

A idéia de Deus

Do livro "As mais belas orações de todos os tempos", colhemos um depoimento do famoso Albert Einstein, que merece ser lido, ouvido e meditado.Diz ele:"A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia.Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam idéias que datam de 1880.Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas.No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que esses cientistas costumam pressupor.Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis.Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria.Há, porém, várias maneiras de se representar Deus.Alguns o representam como o Deus mecânico, que intervém no mundo para modificar as leis da natureza e o curso dos acontecimentos.Querem pô-lo a seu serviço, por meio de fórmulas mágicas.É o Deus de certos primitivos, antigos ou modernos.Outros o representam como o Deus jurídico, legislador e agente policial da moralidade, que impõe o medo e estabelece distâncias.Outros, enfim, como o Deus interior, que dirige por dentro todas as coisas e que se revela aos homens no mais íntimo da consciência.A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico.Este é o semeador da verdadeira ciência.Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias;A mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas. Esse conhecimento, esse sentimento, está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica.Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos.Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível, é a idéia que faço de Deus."
Quando o homem se detém a contemplar o fulgor das estrelas no firmamento, constata a grandeza da criação.Sente, emocionado, a presença da divindade a se refletir em cada astro, em pleno universo.E constata que, sem o amor de Deus que tudo vitaliza, a criação voltaria ao caos do princípio.

Equipe de Redação do Momento Espírita com base no texto A fé de Einstein, do site http:www.guia.heu.nom.brfe_de_albert_einstein.htm e do verbete Deus, do livro Repositório de sabedoria, Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.