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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Povos índigenas



Os habitantes do continente americano descendem de populações advindas da Ásia, sendo que os vestígios mais antigos de sua presença na América, obtidos por meio de estudos arqueológicos, datam de 11 a 12,5 mil anos. Todavia, ainda não se chegou a um consenso acerca do período em que teria havido a primeira leva migratória.
Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindo da América do Norte através do istmo do Panamá, e que ocuparam virtualmente toda a extensão do continente há milhares de anos. De lá para cá, estas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social distintas entre si.
Não existe consenso também, entre os arqueólogos, sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul. Até há alguns anos, o ponto de vista mais aceito sobre este assunto era o de que os primeiros habitantes do continente sul-americano teriam chegado há pouco mais de 11 mil anos.
No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás. Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam. Assim, há uma tendência cada vez maior de os pesquisadores reverem essas datas, já que pesquisas recentes vêm indicando datações muito mais antigas
 Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início a um processo de migração que se estenderia até o início do século XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas.
O processo de colonização levou à extinção muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja pela ação das armas, seja em decorrência do contágio por doenças trazidas dos países distantes, ou, ainda, pela aplicação de políticas visando à "assimilação" dos índios à nova sociedade implantada, com forte influência européia.
Embora não se saiba exatamente quantas sociedades indígenas existiam no Brasil à época da chegada dos europeus, há estimativas sobre o número de habitantes nativos naquele tempo, que variam de 1 a 10 milhões de indivíduos.
Estima-se que só na bacia amazônica existissem 5.600.000 habitantes. Também em termos estimativos, os lingüistas têm aceito que cerca de 1.300 línguas diferentes eram faladas pelas muitas sociedades indígenas então existentes no território que corresponde aos atuais limites do Brasil.
Dezenas de milhares de pessoas morreram em conseqüência do contato direto e indireto com os europeus e as doenças por eles trazidas. Doenças hoje banais, como gripe, sarampo e coqueluche, e outras mais graves, como tuberculose e varíola, vitimaram, muitas vezes, sociedades indígenas inteiras, por não terem os índios imunidade natural a estes males.
Hoje, no Brasil, vivem mais de 800 mil índios, cerca de 0,4% da população brasileira, segundo dados do Censo 2010. Eles estão distribuídos entre 683 Terras Indígenas e algumas áreas urbanas. Há também 77 referências de grupos indígenas não-contatados, das quais 30 foram confirmadas. Existem ainda grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao orgão federal indigenista.

O Estado de Alagoas tem uma população índigena de 5.993 habitantes, distribuídos nos seguinte grupos: Cocal, Jeripancó, Kariri-Xocó, Karapotó,Tingui-Botó,Wassú e Xucuru-Kariri
 

domingo, 5 de junho de 2011

Deus conta contigo

Ouço-te ,às vezes, coração amigo,

Em torno ao bem, numa questão qualquer:

- "Farei...Conseguirei...Conta comigo...

Se Deus quiser, se Deus quiser..."

Mas não te alteres, a pretexto disso.

De segundo a segundo, estrada a estrada,

A Vontade de Deus é revelada

Em bondade e serviço.

Fita os quadros da Gleba , campo afora;

Tudo o que existe, vibra, luta e sente,

Serve constantemente,

Dia-a-dia, hora a hora!...

De alvorada a alvorada, o sol fecundo,

Sem aguardar requerimento,

Garante sem cessar o equilíbrio do mundo

De seu carro de luz no firmamento.

A fonte, a deslizar singela e boa,

Passa fazendo o bem,

Dessedenta, consola, alivia, abençoa

Sem perguntar a quem...



Sem recorrer a humanos estatutos,

Nem a filosofia enganosas,

A laranjeira estende os próprios frutos,

A roseira dá rosas.

O lírio não se ofende, nem reclama:

Sobre a terra onde alguém lhe deitou a raiz,

Seja em vaso de estufa ou num trato de lama,

Desabrocha feliz.

Assim no mundo, coração amigo,

Faze o bem onde for, seja a quem for;

Em toda parte , Deus está contigo

Na tarefa do amor.

Maria Dolores

do Livro Poetas Redivivos

Francisco C.Xavier

pgs 150 e 151