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sexta-feira, 5 de junho de 2009

A idéia de Deus

Do livro "As mais belas orações de todos os tempos", colhemos um depoimento do famoso Albert Einstein, que merece ser lido, ouvido e meditado.Diz ele:"A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia.Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam idéias que datam de 1880.Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas.No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que esses cientistas costumam pressupor.Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis.Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria.Há, porém, várias maneiras de se representar Deus.Alguns o representam como o Deus mecânico, que intervém no mundo para modificar as leis da natureza e o curso dos acontecimentos.Querem pô-lo a seu serviço, por meio de fórmulas mágicas.É o Deus de certos primitivos, antigos ou modernos.Outros o representam como o Deus jurídico, legislador e agente policial da moralidade, que impõe o medo e estabelece distâncias.Outros, enfim, como o Deus interior, que dirige por dentro todas as coisas e que se revela aos homens no mais íntimo da consciência.A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico.Este é o semeador da verdadeira ciência.Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias;A mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas. Esse conhecimento, esse sentimento, está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica.Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos.Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível, é a idéia que faço de Deus."
Quando o homem se detém a contemplar o fulgor das estrelas no firmamento, constata a grandeza da criação.Sente, emocionado, a presença da divindade a se refletir em cada astro, em pleno universo.E constata que, sem o amor de Deus que tudo vitaliza, a criação voltaria ao caos do princípio.

Equipe de Redação do Momento Espírita com base no texto A fé de Einstein, do site http:www.guia.heu.nom.brfe_de_albert_einstein.htm e do verbete Deus, do livro Repositório de sabedoria, Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

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