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Quem sou eu

domingo, 4 de outubro de 2009

O próximo e nós

Esperas ansiosamente encontrar o Senhor um dia e um dia chegarás à Divina presença; entretanto, antes de tudo a vida a vida te encaminha à presença do próximo, porque o próximo é sempre o degrau da bendita aproximação.
Mas quem é o meu próximo? – perguntarás decerto, qual ocorreu ao Doutor da Lei nas luzes da parábola.
Todavia convém saber que, além do próximo mais próximo a quem nomeias como sendo o coração materno, o pai querido, o filho de nossa benção, o irmão estimável e o amigo íntimo, no clima doméstico, o próximo é igualmente o homem que nunca viste, tanto aquele que te fixa indiferente em qualquer canto da rua.É a criança que passa, o chefe que te exige trabalho, o subordinado que te obedece, o sócio ideal, o mendigo que te fala a distância...
É a pessoa que te impõe um problema, verificando-te a capacidade de auxílio; é quem te calunia, medindo-te a tolerância; quem te oferece alegria, anotando-te o equilíbrio; é a criatura te induz à tentação, testando-te a resistência...É o companheiro que te solicita concurso fraterno, tanto quanto o inimigo que se sente incapaz de pedir-te o mais ligeiro favor.
Às vezes tem um nome familiar que te soa docemente aos ouvidos; de outras, é categorizado por ti à conta de adversário que não te aprova o modo de ser. Em suma, o próximo é sempre o inspetor da vida que nos examina a posição da alma nos assuntos da Vida Eterna. Entre eles e nós se destacam sempre a necessidade e a oportunidade a que se refere Jesus na parábola inesquecível.
Isto porque o Bom Samaritano foi efetivamente o socorro para o irmão caído na estrada de Jerusalém para Jericó, mas o irmão tombado no caminho de Jerusalém para Jericó foi, para o Bom samaritano, o ponto de apoio para mais um degrau de avanço, no caminho para o encontro com Deus.
Espírito Emmanuel/Médium Francisco Cândido Xavier. Livro Rumo Certo.